"Você não vê, que estamos do mesmo lado?!
Eu e você, buscando o nosso espaço
Nessa colina e sem morfina pra esquecer...
Você não vê, que estamos do mesmo lado?!
Eu e você, buscando o nosso espaço.
Nessa colina e sem morfina pra esquecer.
Nessa casa de madeira fria
Quantas vezes procuro alegria
Tantos olhos que não vejo olhando agora.
O herói que viveu a essa história."
terça-feira, 30 de junho de 2009
Estamos do mesmo lado
domingo, 28 de junho de 2009
Eu, Alice no País das Maravilhas
sábado, 27 de junho de 2009
Como é que a gente pode se sentir assim por alguém que nunca viu na frente? Eu não tenho essa resposta...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Inquietude+Sandice
Inquietude
As marcas são visíveis por dentro e por fora.
Por que estou tão obcecada?
Por que clico incessamente nos botões que me levam até alguém que, embora assuma até uma forma exterior definida, é etéreo, desconhecido e distante?
Sinceramente, não consigo achar o tom em que vc vibra...
Será que vc é apenas um conceito, uma ideia vaga e fluida?
Será que você só existe dentro de mim em forma de interrogação?
terça-feira, 16 de junho de 2009
Passado, presente e futuro: tempo verbal ou horizontal?
É possível? Talvez sim, talvez não...
Mas isso pode ser a esperança de dias melhores.
Machado de Assis nos brinda com esse excelente poema, com o mesmo engenho dos escritos em prosa... Eles definem muito bem o que foi, o que é e o que será....
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, — a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro,
—Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, — tais são
Limites no mar da vida:Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? — Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? — Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Autodefinição atual
Ta aí. Como a apatia e a preguiça tomam conta de mim, vou postar a melhor definição do meu eu dos últimos tempos que eu já encontrei por aí...
Ainda bem que pessoas são pessoas e sentem a mesma sorte de sentimentos (descupem pelo pleonasmo!).. Ainda bem que há mundos próximos, que não são separados por galáxias, mas por apenas alguns anos-luz...
Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar Só na vontade Já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio
Me surpreende mais
Mas eu sinto
Que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando meu corpo.
Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas
E isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei prá me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar
Mas eu sinto que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando meu corpo...
A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas, já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo...
A minha alma
Nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa