segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Color my life with chaos of trouble


Por esses dias, indicaram-se uma preciosidade de filme. "500 days of Summer" que diz muito sobre relações amorosas. Vou postar alguns trechos que considerei excelentes:

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Narrator: This is a story of boy meets girl. But you should know up front, this is not a love story.

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Tom: What happens when you fall in love?
Summer: You believe in that?
Tom: It's love, it's not Santa Claus.

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Rachel Hansen: Just because she's likes the same bizzaro crap you do doesn't mean she's your soul mate.

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Tom: What happened? Why - why didn't they (biyfriends) work out?
Summer: What always happens. Life.


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Narrator: As he listened, Tom began to realize that these stories weren't routinely told. These were stories one had to earn. He could feel the wall coming down. He wondered if anyone else had made it this far. Which is why the next six words changed everything.
Summer: I've never told anybody that before.
Tom: I guess I'm not just anybody.

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Tom: Look, we don't have to put a label on it. That's fine. I get it. But, you know, I just... I need some consistency.
Summer: I know.
Tom: I need to know that you're not gonna wake up in the morning and feel differently.
Summer: And I can't give you that. Nobody can.

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Summer broke up with Tom who is deeply depressed.
McKenzie: Hey, maybe you should write a book.
Tom: What?
McKenzie: Well, you know, Henry Miller said the best way to get over a woman is to turn her into literature.
Tom: Well, that guy had a lot more sex than me.

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Rachel Hansen
: Tom, I know you think she was the one, but I don't. Next time you look back, I think you should look again.

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Paul: Robin is better than the girl of my dreams. She's real.

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Tom: You don't want to be named as someone's boyfriend, and now you're someone's wife?
Summer: I woke up one morning and I just knew.
Tom: Knew what?
Summer: What I was never sure of with you.

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Summer: Well, you know, I guess it's 'cause I was sitting in a deli and reading Dorian Gray and a guy comes up to me and asks me about it and... now he's my husband.
Tom: Yeah. And... so?
Summer: So, what if I'd gone to the movies? What if I had gone somewhere else for lunch? What if I'd gotten there 10 minutes later? It was - it was meant to be. And... I just kept thinking... Tom was right.
Tom: No.
Summer: Yeah, I did.
[laughs]
Summer: I did. It just wasn't me that you were right about.

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Narrator: Most days of the year are unremarkable. They begin, and they end, with no lasting memories made in between. Most days have no impact on the course of a life. May 23rd was a Wednesday.

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Narrator: If Tom had learned anything... it was that you can't ascribe great cosmic significance to a simple earthly event. Coincidence. That's all anything ever is. Nothing more than coincidence.

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Dentre tantas boas coisas que posso dizer do "500 days of Summer" (trilha sonora, fotografia, estrutura de flsh back do filme), eu destaco o roteiro.

Na verdade, podia ser um mini roteiro da minha vida. Ora, atuando como Summer, ora como Tom.

Esse filme é sobre a vida como ela é. Cheia de encontros e desencontros. Às vezes é preciso se perder para se achar, como aconteceu com Tom.

C´est la vie.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Quadrilha



A vida é uma quadrilha mesmo... Todo mundo se encontra na roda, mas nem sempre a gente está do lado ou perto de quem gostaria de estar.




"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história"


Drummond


Não me refiro apenas ao amor, mas a tudo quanto há na vida, porque a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro. Mais uma lei da vida sobre a vida...



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2009 - 2010

Permito-me refletir um pouco sobre 2009:

Certamente, o pior ano da minha vida. Sem grandes motivos para comemorar.

Uma família que, apesar das condições financeiras razoáveis, vem se desmantelando a cada ano.

Uma mãe louca, de gênio difícil. Bi - po - lar. Explode por qualquer coisa. Incompreensiva. Ignorante. Hipócrita. Moralista. Mal amada. E certamente mal comida também.

Um pai bom e compreensivo, mas que é muito tolerante e às vezes se passa por bobo ou frouxo.

Meu irmão é o único que salva, porque, pelo menos, está correndo atrás do que ele quer.

Insucesso profissional. Fumo de todos os lados. Expectativas não atendidas. Incapacidade de atingir e lutar pelos meus objetivos. Cansaço mental. Desilusão do futuro.

Insucesso no amor. Com exceção dos dois relacionamentos sérios que eu tive, dos quais eu aprendi muita coisa e me estimularam a ir à frente, o último foi simplesmente um fiasco. Uma decepção total. Apesar de ter durado pouquíssimo, nunca fiquei tão desiludida e descrente do amor. Certamente, foi o vírus mortal do pessimismo incomensurável que foi transmitido para mim.

Depressão. Ansiedade. Angústia. Irritabilidade. Tudo junto e misturado, ora predominando um aspecto, ora outro. Certos lugares aguçam todo esse misto de sentimentos ruins, como o que estou atualmente: entendiante, hipócrita, sem graça, insosso, brega total. Também ultimamente nenhum lugar tem sido bom para mim. Deve ser eu quem estou amargaruda e descrente de tudo e de todos; logo, não vai ter lugar que seja aceitável de verdade.

Difícil viver nessa gangorra que se tornou a minha vida. O Lu é a única coisa bonita, fofinha que eu tenho no momento. E que me compreende. Tem também uma amizade especial, que eu procuro conservar de todas as maneiras. Procuro compreender e me esforço, ainda que não tenha vivido certas situações; procuro servir e me disponho a ajudar; procuro transmitir carinho; enfim, é a coisa mais estranha, mas ao mesmo tempo mais interessante que eu já vivi na minha vida. Sinto que sou capaz de muitas coisas por isso.

Toda essa loucura me contagia sobremaneira. Sinto que estou muito longe do meu eu verdadeiro. Ou não. Talvez esteja mais perto. Talvez eu esteja mais perto da minha essência blasé e melancólica. Esse é o tempo para viver isso.

De tudo isso, resta o aprendizado, a experiência, etc. Interessante, pois proporcionam uma visão de mundo diferenciada. Mas é difícil, muito penoso viver essa metade. A ponto de se questionar se vale a pena tanto sofrimento nessa vida...