terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ando tão à flor da pele...



"Ando tão à flor da pele

Qualquer beijo de novela me faz chorar

Ando tão à flor da pele

Que teu olhar "flor na janela" me faz morrer

Ando tão à flor da pele

Meu desejo se confunde com a vontade de não ser

Ando tão à flor da pele que a minha pele tem o fogo do juízo final...


Barco sem porto,

Sem rumo, sem vela

Cavalo sem sela,

Bicho solto,

Um cão sem dono,

Um menino, um bandido

Às vezes me preservo,

Noutras, suicido!

(...)"


Composição: Zeca Balero


Ando exagerada nos meus sentimentos de forma geral. Por isso penso que essa música é a trilha sonora desse meu momento. Exagerada como ela só! Depressiva como eu!

Pois é, como diria Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é! Eu sei muito bem!

Sensibilidade à flor da pele ou Exagero?


Começo a escrever esse post sem saber muito bem como articular as palavras. Sem saber como explicar muito bem essa situação...

Parece um pouco insano dizer isso, mas acho que sinto uma ponta de ciúmes do meu cachorrinho. Normalíssimo seria dizer que me sinto assim em relação ao meu namorado, à minha mãe, etc. Sim, mas não vim dedicar esse post a esse tipo de ciúmes. Não, não se trata se um equívoco ou de um lapso: falo do meu cãozinho mesmo.

Luigi é um yorkshire fofinho, com uma pelagem bem preta, caramelo nas extremidades e azul aço na cabeça. Ainda é filhote: tem apenas 6 meses. Ele chegou em casa com pouco mais de 1 mês. Graças às minhas lágrimas! A solidão e a carência que consumiam naquele determinado momento me fizeram resgatar esse velho sonho de infância. Voltei a ser criança e me deram um cãozinho e um quadro, como disse um amigo meu, comentando esse fato.

Pois bem. Desde então, cuido dele.
Noites indormidas ou mal dormidas tentando consolá-lo no início, quando foi desmamado da mãe biológica e ainda hoje quando ele se encontra irriquieto com a uivação dos cães da vizinhança.
Paciência ao ministrar a papinha, de modo que ele aprendesse a comer esse tipo de alimento e depois também, cuidado e dedicação ao preparar a "ração nossa de cada dia". E ainda quando ele morde a minha mão por causa dos dentinhos nascentes ou quando ele quer chamar a minha atenção...
Coração que saltava a boca toda vez que ele se arriscava a pular de um lugar mais alto e quando ele aprendeu a subir/descer escadas.
Tempo investido em certo adestramento, de modo a ensiná-lo a fazer suas necessidades minúsculas no lugar certo (apesar que isso não adiantou de nada... ai, ai).
Orgulho e felicidade ao ver a mudança que ele operou na minha casa: ele cativou a todos, até mesmo quem não o queria, com suas lambidas, com seus chamegos, com o modo de ele pedir que lhe façam cafuné..... Até mesmo com a festa que ele faz (seguida de um xixi de emoção) toda vez que chegamos em casa!
Emoção ao vê-lo ali comigo, sentado/deitado, me esperando enquanto eu tomava banho ou fazia qualquer outra coisa em razão da qual não podia dar-lhe muita atenção. E todas as vezes que ele me segue, correndo, como se fosse uma "sombrinha" minha.... Ou ainda quando eu choro e ele lambe meu rosto....
E, principalmente, a lambida gostosa com a qual ele me desperta todas as manhãs. Sim, ele se acostumou a dormir na minha cama, aninhado comigo, enrolado no seu cobertorzinho. E todos os dias sou despertada por ele. Quando não, sei que abrirei os olhos e ele estará ali deitado, de orelha em pé, esperando que eu levante para lhe fazer festinha!

Enfim, há tantas outras coisas que poderia dizer, mas, em suma, sinto-me como um mãe e tenho-o como um filhinho. Que achem ridículo e tirem sarro de mim, mas ele tem todo o amor, carinho e dedicação que eu ministraria a uma criança humana que saísse do meu ventre.
Porque eu dedico a ele o carinho e a atenção da realização de um sonho. Eu o afago como se ele fosse um doce desejo de infância.

Pois é. Ultimamente, percebo uma mudança nesse doce comportamento dele. Ele já não me espera com tanta paciência enquanto me banho, enquanto durmo... E na noite de hoje, arranhou tanto a porta que eu tive de abri-la para deixá-lo sair do quarto. Ele quer zanzar pela casa, aninhar-se na cama dos "avós", que lhe estragam com toda a sorte de mimos e alimentos impróprios para cães (argh), apesar das minhas constantes advertências.

Levantei-me no meio da noite e ele não estava ali. Tateei a minha cama no escuro, como um cego a procura de seu cão-guia e nada encontrei. Chamei baixinho o seu nome. Andei pelas redondezas do meu quarto. Nada de encontrá-lo. Fiquei chateada, indignada, chorei....

Ao vê-lo essa manhã, fui-lhe indiferente. Fiz um pequeno sermão e disse que arranjaria outro cachorrinho. E o vi abaixar a cabecinha e nos olhinhos dele a tristeza, como se ele admitisse seu erro. Os cães entendem e sentem tudo!

Como é que uma criaturinha pode mexer tanto com a gente?
Será que não lhe dou a atenção e o carinho suficientes?
Tenho sido muito rígida?
Será que ele se tornou um adolescente rebelde que pretende literalmente deixar o "ninho materno"?
Será que sou ciumenta demais?
Sensível demais?
Louca demais?
Ou estavam anteriormente meus sentimentos suficientemente entorpecidos?
Ou talvez seja uma exagerada por pensar e conjecturar sobre essas coisas, pos afinal ele é só um cãozinho, um animal irracional...

Não tenho respostas para essas perguntas.
Só resta aqui no meu coração a tristeza por ter a sensação de me "distanciar" dele...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

I wish




Desejo ...

Menos lamúrias, menos amargura, menos suscetibilidade às palavras duras e críticas!


Desejo...

Mais garra, mais força, mais determinação, mais equilíbrio e maior aceitação dos caminhos que Deus prepara para mim!


Sendo assim, terei um arsenal de guerra completo!


domingo, 27 de setembro de 2009

Mutiple-faced Girl: de tantas mil maneiras que eu posso ser, estou certa que uma delas pode te agradar. Ou não!



Achei essa frase perfeita. Ela combina com minhas teorias sobre o ser picasseano, exceto pelo fato de que não existem apenas 2 metades picasseanas, mas inúmeras. Se isso te parece ilógico, volte um pouco nos posts mais antigos que você verá a demonstração dessa teoria!

Compartilho com vcs:


"If I were two-faced, would I be wearing this one?"

Abraham Lincoln



Qual face ou qual metade picasseana está predominando em mim?

Há a metade "AMOR";

Há a metade "ATRAÇÃO";

Há a metade "SEDUÇÃO"....

Essas batem de uma maneira muito forte e me consomem. Quisera eu ser consumida assim pelo resto da minha vida!!!!!! Ui !


Mas, noto também a presença da metade "CRÍTICA" e da metade "SÁTIRA". Aliás, de uma maneira muito forte.


O prazer de contestar as coisas que me são ditas, as idéias que me são transmitidas, as formas de viver que me são contadas. Simplesmente não me conformo com isso.


É, sou a sempre velha inconformada de sempre.... Não tem jeito mesmo... Não adianta querer me livrar dessa "metade", porque acho que definitivamente ela faz parte da minha essência. Para o bem e para o mal. Unidas até a morte!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sou errada, sou errante, sempre na estrada ...

Eu amo essa música e, por ela representar um pouco do que atualmente vivo em relação à busca do meu lugar (profissional) no mundo, vou brindar os parcos leitores desse blog com essa letra:



"Nada sei dessa vida

Vivo sem saber

Nunca soube, nada saberei

Sigo sem saber...

Que lugar me pertence

Que eu possa abandonar

Que lugar me contém

Que possa me parar...


Sou errada, sou errante

Sempre na estrada

Sempre distante

Vou errando

Enquanto tempo me deixar

Errando, enquanto o tempo me deixar...


Nada sei desse mar

Nado sem saber

De seus peixes, suas perdas

De seu não respirar...

Nesse mar, os segundos

Insistem em naufragar

Esse mar me seduz

Mas é só prá me afogar...


Sou errada, sou errante

Sempre na estrada

Sempre distante

Vou errando

Enquanto o tempo me deixar

Errando, enquanto o tempo me deixar..."



Nada Sei (Apneia)
Kid Abelha

Composição: Paula Toller/George Israel


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Trem da vida



"Ninguém avança pela vida em linha recta.

Muitas vezes, não paramos nas estações indicadas no horário.

Por vezes, saímos dos trilhos.

Por vezes, perdemo-nos, ou levantamos vôo e desaparecemos como pó.

As viagens mais incríveis fazem-se às vezes sem se sair do mesmo lugar....."



Henry Muller




Frase acertada, certeira e verdadeira....

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Confissões de uma inconformada



Pedirei licença para usar meu blog como confessionário. Quem não tiver vocação para atuar como padre, por favor, que me dê licença... Afinal, parece que aqui é um dos poucos lugares onde posso expressar minhas opiniões e sentimentos sem a sensação de censura constante....


A confissão que preciso fazer é acerca de discursos e discussões saudáveis e produtivas.


É incrível como as pessoas não querem discutir o sistema. Pessoas ordinárias são dogmáticas; elas não gostam da zetética.

Por isso, parece ser uma grande heresia questionar qualquer fundamento de nosso sistema para algumas pessoas. Digo isso para pessoas de minha família, que são sangue do meu sangue.


Não se pode discutir sistema educacional; não se pode falar sobre quão deploráveis são certas universidades particulares, mais preocupadas em auferir renda do que propriamente em formar um profissional.


Não se pode mencionar que UNIVERSIDADE, no seu sentido originário e verdadeiro, não é destinada a qualquer pessoa. Como se todo mundo gostasse de estudar, se aprofundar, fazer análises e digressões. Se nem na Europa o é, por que aqui haveria de ser diferente? Podem achar muito politicamente incorreto, pouco democrático o que estou dizendo, mas é a pura verdade. Encaremos os fatos.


Não se pode mencionar que novidades acadêmicas são transportadas para o nosso sistema tupiniquim sem a menor adaptação! É pecado bradar contra as cotas raciais; contra os MBAs, blá, blá, blá.


É pecado dizer que você não se conforma com esse sistema de coisas. Aqui vou muito além de uma análise de sistema educacional. Vou contra essa merda de capitalismo. Podem achar que esse discurso está muito batido, que virou chavão... Não me interessa, pois é o que verdadeiramente eu sinto: um inconformismo diário em relação a um mundo em que pessoas são medidas pelo que têm, pelo que ganham, por quanto podem gastar, pelo tanto que consomem.


Estou cansada de pensar em mim como um número, um investimento que meus pais fizeram. Se der resultado (no caso, se passar no concurso), valeu; se não, foi dinheiro e tempo perdidos.


Estou cansada de ver por aí uma concepção totalmente equivocada de Cristianismo: o Cristianismo como um jogo de tudo ou nada. Se você fizer tudo certinho, ganha "céu", vida eterna, salvação; se não, peeeerdeu, meu irrrrmão... Condenação e chamas para vc, falou?! Como se o Cristianismo pudesse ser pensado segundo os parâmetros humanos, de ganhar ou perder; como se o AMOR não fosse o pilar do mundo espiritual.....


Quanto vale o tempo para você?
Quanto vale o AMOR?
E as pessoas, valem? Qual é a medida das pessoas?



A par do teor dessas reflexões aqui lançadas, o que mais me espantou foi a voracidade com a qual expus muitas dessas idéias. Faíscas cripitavam nos meus olhos e um pouco de insanidade embebia minhas palavras, gestos e reações. Uma insanidade leve misturada à ironia, ao sarcasmo e ao humor infame... Uma combinação explosiva, caríssimos.

Já se sentiram assim alguma vez na vida? Vocês não têm a impressão de que a loucura mora bem perto da paixão por alguém, por idéias, por discursos? É, pois eu diria que são quase vizinhas... Mais do que isso: devem ser irmãs.

A minha atitude chocou aqueles que estavam assentados àquela mesa. "Todos acharam horrível o que você disse", me disseram depois. Mas penso que cumpri meu propósito: eu queria mesmo chocar, dar um grito de inconformismo, expôr minhas idéias por mais insanas que elas pareçam.

Conjecturando:
Talvez isso seja um sintoma de desequilíbrio mental...

Ou talvez tenha sido apenas um desabafo. Alguns quebram pratos, copos, vasos; eu, porém, tentei quebrar paradigmas...

Quem sabe seja sinal de uma maturidade que aflora...
Ou talvez seja prova de que eu não cresci... Que a adolescente que não manifestou sua rebeldia no tempo adequado o fará serodiamente....
That´s it, folks!
Agora, peço a absolvição dos meus pecados!

No palco da vida


No palco da vida, sou uma atriz de atuação oscilante.

Ora uma dramática atriz vivendo cenas pungentes; ora uma comediante, buscando arrancar gargalhadas com minhas infames sátiras.

Ora uma mocinha, vivendo e sonhando o seu mais belo e puro amor; ora uma mulher, amargando em raiva, indignação e outros sentimentos não muito positivos.

Às vezes, posso me fazer de cenário, o mais discreto pano de fundo, como telespectora da minha própria vida.

Por vezes, assumirei um papel coadjuvante nesse palco, agindo timidamente, sem muito entusiasmo.

Mas, no mais das vezes, serei a protagonista, errada e errante, com bom ou mau humor, na minha melhor ou pior forma, tentando seguir como um produto da mescla de todos os papéis anteriores.

Oh yeah, the show must go on....
Agrade a quem agradar; doa a quem doer...

sábado, 19 de setembro de 2009

Alice e o Coelho



Tuas palavras me desafiam. Tua identidade a ser descoberta abala toda a estrutura do meu ser...
Teus olhos mexem comigo. Não sei explicar direito qual é o componente mágico que há neles.
Vivemos os mesmos ou semelhantes dramas. Estamos presos por eles. Mesmo que trilhando por caminhos diferentes.

Há um mistério pendente nisso tudo, irrigado por uma força mental extraordinária. Há um fio que parece invisível, porém sabemos a força que ele tem: é tão grande que nada, nem ninguém conseguirá apagar nosso mundo escrito. Nosso dicionário peculiar.

Há coisas que somente nós conhecemos um do outro. Entendemos um ao outro perfeitamente. Até mesmo pelo silêncio. De fato, ALL WE NEED IS LOVE! Não acha?

Parecemos Alice e o Coelho. Como Alice, sigo um intrigante, porém , atrativo coelho....Mesmo sem conhecê-lo muito bem, sigo sem saber onde vai dar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amor segundo Khalil Gibran


Então, Almitra disse: “Fala-nos do Amor”.

E ele ergueu a fronte e olhou para a multidão, e um silêncio caiu sobre todos, e como uma voz forte, ele disse:

“Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando eles vos envolver em suas asas, cedei-lhe,
E quando ele vos falar, acreditai nele.
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que ele contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda”.(...)Todavia, se no vosso temor procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonassem a eira do amor.
Para entrar no mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio, e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui e não deixa de possuir.
Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga: “Deus está no meu coração”, mas que diga antes: “Eu estou no coração de Deus”.
E não imaginareis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo, senão o de atingir sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes de desejos, sejam estes vossos desejos:
“De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor;
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança”.


Khalil Gibran

0



Meu ponteiro de energia vital está marcando "0" hoje. Alguma coisa absorveu essa energia. Ou eu abri inconscientemente alguma fenda que possibilitou a fuga dessa energia. Tudo isso deve estar relacionado às discussões, aos sarcasmos, à eterna batalha familiar.... Com certeza.

No outro dia não consigo evitar que sensações terríveis me acometam:
Sinto um cansaço incrível. Falta de ar.
Minhas juntas doem.
Minha concentração está pior do que nunca. Déficit de atenção.
Abro milhões de janelas no pc, coloco livros na minha frente, tento fazer tudo ao mesmo tempo. Métodos de organização sem eficácia. Parece que estou imunizada a eles.
A depressão uiva dentro de mim....

Enquanto isso, sou "solicitada" a fazer diversas coisas. Coisas das quais não gosto e para as quais estou completamente sem paciência....

Entre uma e outra coisa, arrumo um tempinho para desabafar aqui. Sem muita pretensão de escrever palavras belas e agradáveis aos ouvidos de quem quer que eventualmente passe por aqui... Desculpem-me por isso, mas vocês sabem: essa é uma das minhas "metades picasseanas". Inevitável deparar-se com ela. Gostaria de senti-la em menor intensidade na minha vida, mas não tenho esse controle. Ao menos, conscientemente não....

Só uma coisa teria poder de me acalmar e quiçá curar esse mal-estar : estar em seus braços. Kind of magic...

Desejos


Andando pela feirinha hippie com você, nessa ensolarada manhã de domingo, fiquei pensando....

Gostaria de uma vida multicor como aqueles quadros...

Delicada e simples como pequenos artefatos, porém com a profundidade das tramas daqueles caminhos bordados ...

Que minha vida fosse repleta da "sabedoria" daquelas antiguidades... E que tivesse como trilha sonora as canções daqueles antigos LPs tocando num glamoroso gramofone...

Quero uma casinha simples, no topo de uma colina, com paredes coloridas... Vermelhas, rosa-índia e até mesmo com desenhos xadrez... E um quarto com paredes brancas e um teto azul noite cheio de lantejolas que imitem as estrelas...

Gostaria de viver nessa casinha e que desejaria que todos os dias da vida fossem domingos ensolorados ao teu lado...