quinta-feira, 8 de outubro de 2009

De novo ele


De novo preciso registrar alguns fatos vivenciados com meu pequeno Luigi no dia de ontem. Celma, nossa secretária aqui do lar, não passou muito bem. Por alguns momentos, foi acometida por uma crise de tontura e vômitos. Teve de se deitar repousar na cama no quarto de hóspede, enquanto eu lhe buscava um copo d´água.


Enquanto isso, percebi a agitação do pequeno cãozinho. Não sabia se ficava ali com ela ou se me seguia, como costumeiramente ele faz. Oscilou entre a fidelidade que ele me devota, o que compreende me seguir por onde quer que eu vá como uma pequena "sombra" e consolação de alguém que estava em prantos. Sim, porque ele entendeu que havia algo diferente acontecendo. Fato é que ele se pôs a lamber o rosto dela e lhe doou um pouco de carinho naquele momento de súbito mal-estar. Com toda a sua pequenez e fofura, ele optou por consolá-la assim como já o fez tantas vezes comigo.

Fiquei orgulhosa do me "bebê". Só uma criatura tão meiga poderia doar tanto carinho gratuitamente, sem exigir nada em troca.

Quem disse que os cães não tem sentimentos?

Quem ousaria dizer que os cães são animais irracionais?

Abençoado seja você, Luigi!

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